quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
" Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade,
não espero pelo pouco que há de essencial na vida.
Sendo liberdade uma delas, eu mesma me concedo.
Ser livre não me ensinou a amar direito,
mas me ensinou as sutilezas do sentimento,
que, afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.
Amo muito, até quando não percebo.
O que sinto pode parecer estranho,
e é por isso que o reconheço como sentimento,
pois não há amor universal, não há um amor internacional,
assim como são proclamados os cidadãos do mundo.
Se não é este amor que queres, não queres amor,
queres romance, este sim, divulgadíssimo.
Bela e cega, busca em mim o que poderias encontrar em qualquer canto,
em todo corpo, ao alcance de teus lábios e dedos,
romance: conhecido o enredo, é fácil desempenhá-lo.
Sem rendimento, aceso, sem formato, altura ou peso,
Sem conceito, aceitação, impassível de julgamento, aberto,
Incorreto, que nem sabe se é este o nome direito, mas que assim seja.
E subscrevo-me."
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