domingo, 30 de janeiro de 2011


E nada mais a declarar


Vivo a me perder no recurso diário. Uma mapanalfabeta de natureza sutil, que não viu o povaréu de dentro.


sábado, 29 de janeiro de 2011

Teoria da Cordas

Well, sem dúvida uma das minhas favoritas.
Teoria das cordas (ou teoria das supercordas) é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não por pontos sem dimensão (partículas) que eram a base da física tradicional. 

Sabe-se que a partícula foi dividida em átomo, este em prótons, nêutrons e elétrons, que ainda foram divididos em quarks, dos quais existem seis categorias diferentes, das quais apenas três existem atualmente, e que, combinadas, formam todos os tipos de partículas do Universo até hoje previstos. Tal divisão pode repetir-se ad infinitum.



 De acordo com a teoria, todas aquelas partículas que consideradas elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas dão origem às partículas subatómicas juntamente com suas propriedades. Para cada partícula subatómica do universo, existe um padrão de vibração particular das cordas.


A analogia da teoria consiste basicamente em comparar esta energia vibrante com as cordas. As de um violino, por exemplo, ao serem pressionadas em determinado ponto e feitas vibrar produzem diferentes sons, dependendo da posição onde são pressionadas pelo dedo. O mesmo ocorre com qualquer tipo de corda. Da mesma forma, as diferentes vibrações energéticas poderiam produzir diferentes partículas (da mesma forma que uma corda pode produzir diferentes sons sem que sejam necessárias diferentes cordas, uma para cada som).





Basicamente, a Teoria das Cordas foi desenvolvida para tentar descrever as partículas fundamentais e as forças que compõem o Universo. Atualmente, a física conta com duas teorias de altíssimo poder explicativo. 

I.   A Mecânica Quântica explica o mundo das partículas atômicas.  
II.  A Teoria da Relatividade explica todas as observações feitas em escala cosmológica.
O problema é que as duas não se entendem e até hoje ninguém conseguiu unificá-las. Foi aí que começaram as chamadas "teorias de tudo", que tentam explicar o Universo do nível subatômico até os aglomerados de galáxias. A Teoria das Cordas é uma dessas teorias.

A Teoria das Cordas, e a sua extensão, a Teoria-M, são descrições matemáticas do Universo. Elas foram desenvolvidas ao longo dos últimos 25 anos por teóricos que procuram conciliar a Teoria da Relatividade Geral e a Mecânica Quântica. A primeira descreve o Universo ao nível da cosmologia - o muito grande -, enquanto a segunda descreve o Universo ao nível da física das partículas - o incrivelmente pequeno.
Uma das maiores questões, especialmente da Teoria-M, é que ela descreve bilhões de universos diferentes e "qualquer coisa" pode ser acomodada em um ou outro dos universos da Teoria-M.
Os cientistas não têm como testar qual das respostas que a Teoria das Cordas e a Teoria-M dão é a "correta". Na verdade, todas elas podem estar corretas e talvez vivamos em um Universo entre um número infinito de universos.
Até agora, ninguém foi capaz de fazer uma previsão, usando a Teoria das Cordas ou a Teoria-M, que possa ser testada experimentalmente para ver se as teorias descrevem adequadamente a realidade ou não.
Eis aqui um video que explica bem:



Enquanto os pesquisadores não resolvem o impasse, ficaremos nos divertindo com nosso amiguinho aqui.










terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Corujisse

Ah, a coruja... para mim, depois dos gatinhos, claro, é o melhor animal. Quieta, misteriosa e observadora representa símbolo de sabedoria.

Na mitologia grega, a coruja era a mascote da deusa Atena, geralmente relacionada à Lua. Ave noturna, ela possui os olhos adaptados para localizar suas presas sob a fraca luminosidade do luar, não suportando, por isso mesmo, a luz do Sol. Para os antigos gregos, esse olhar tornou as corujas símbolo do conhecimento racional, em oposição ao conhecimento intuitivo. O primeiro tipo de conhecimento vem da reflexão racional sobre os fatos, enquanto a intuição vem da percepção simples e imediata das coisas. Ora, como as corujas se orientam pela reflexão (da luz solar na Lua) e não pela percepção direta (da luz solar), os gregos as associaram ao conhecimento, fruto da reflexão e as sabedoria.

Agora, eis q promoverei a boa ação de dividir um link legal do "OWL LOVER 2001 CALENDAR" que 30 ilustradores se juntaram para fazer lindas listrações que você usa para montar seu calendário como quiser!


Aqui estão exemplares das nossas amiguinhas sabidas:







Esse post é dedicado à Binhete Bill dos Santos (meu brodi)


domingo, 23 de janeiro de 2011


Eu te Amo?


Não mesmo.
Durante toda a nossa existência as pessoas se relacionam em comunidade ou conjunto porque precisam; fato que vai da interdependência até a dependência causada. Daí nasce a necessidade da comunicação. Se tratando de relacionamento entre uma sociedade, essa comunicação pode ser mais simplificada e honesta. No entanto, quando o assunto é relacionamento a dois, a coisa já é mais complicada.

Posso agora pecar ao abusar do ceticismo, mas particularmente, não acredito na frase “eu te amo”. Acredito que o que era pra ser um estado de espírito momentâneo foi simplificado a três míseras palavras. O estado de espírito é muito mais do que palavras: são gestos, olhares e afetos. É ironia tentar definir, achar significado para o que se sente.

Para explicar melhor meu ponto de vista, vou usar a ciência:

O primeiro passo para um contato a dois chama-se 'Luxúria', no qual existe um desejo ardente estimulado pela Testosterona (que existe tanto nos homens quanto nas mulheres). Essa é a fase em que o físico atrai e o diencéfalo juntamente com o sistema límbico controla (ou descontrola) as ações emocionais; isto é, reações puramente animais e intuitivas.

O segundo passo é denominado 'Atração' porque comporta um estado de euforia pós-luxúria. É quando passamos pelas boas sensações da libido que comportam altos níveis de Dopamina e Norepinefrina (noradrenalina) ligada à inconstância, exaltação, euforia, falta de sono e apetite. Baixos níveis de Serotonina (tendo em vista que sua ação diminui os fatores liberadores de gonadotrofinas pela hipófise, então por competição quanto mais serotonina menos hormônio sexual). Nessa fase também há sentido somente para ações, justificado pelos próprios atos que passam a ser controlados (ou descontrolados).




O terceiro passo representa a 'Ligação', significando que todo aquele estado de euforia evoluiu e converteu a uma relação calma e segura. É um estado de espírito explicado pela ação dos hormônios Ocitocina (associado ao aumento de desejo e bem-estar geral, basicamente promove o relaxamento) e a Vasopressina (ADH) que promove a regulação cardiovascular, atuando no controle da pressão sanguínea. Essa é a fase digamos 'calma', onde as reações ficam mais estáveis e previsíveis e a dependência de um para com o outro se estabelece (uso o termo dependência porque qualquer estado de prazer torna-se certo tipo de vício).


Com isso, as reações químicas do próprio corpo produzem ações que podem ser definitivamente expressivas para os sentidos, que se tornam mais apurados e a necessidade de integrar ao outro se tende a ser cada vez maior, o que explica a ideia defendida neste artigo. Todos os hormônios e neurotransmissores citados têm sua parcela de responsabilidade nas reações produzidas nos diferentes sentidos : tato, olfato, audição, paladar e visão.

Então, pode-se resumir que as reações do próprio corpo produzem ações que podem ser expressivas e definitivamente honestas tanto quanto ou até mais do que um ocasional “eu te amo”.



Referências:


Tratado de Fisiologia Médica de Guyton & Hall 11° de., 2006. 

N

sábado, 22 de janeiro de 2011

22/01/2010


Sinto falta das antigas sensações de êxtase
Dos domingos abafados e tensos
Da semana movida a carne, osso e suor
Das manhãs nebulosas de sono
Das discussões excessivas 
Das opiniões intermináveis
De me sentir um réu  preso na cadeira de julgamento
tentando a última defesa quase que esgotada
Das noites, não mais carrego o cansaço matinal
mas sim a leve brisa do verão
Dos dias, levo a sinceridade e a prudência das 
manhãs frescas e das tardes ensolaradas
E assim, mais uma vez aprendo 
que é na juventude que se tem certeza
de que nada se sabe.



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Beijos e Beijos

A palavra beijo vem do latim (basium). Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos. é utilizado como cumprimento ou despedida.

Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2500 a.C., nas paredes dos templos de Khajurano, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre guerreiros no retorno dos combates.



Essa semana, caros amigos, li uma matéria que me deu certo temor por carícias e demontrações de afeto comum. Segundo o site do jornal, Uma mulher na Nova Zelândia teve paralisia no braço depois de seu namorado ter sugado seu pescoço ao lhe dar um beijo! Bom, dizem que é um caso raro (mas nao impossivel...)


Segundo o então site, "pelo fato de ser um beijo mais profundo, há muita sucção e o trauma físico causou uma pequena contusão dentro do vaso."Havia também um coágulo na artéria logo abaixo onde estava a marca", acrescentou o médico. "O coágulo entrou no coração da mulher e causou um pequeno derrame que levou à perda de movimentos. A paciente foi tratada com um medicamento anticoagulante e o coágulo desapareceu quase totalmente depois de uma semana."
Imagino que a intenção do namorado era pra ser das melhores e não das piores, mas acabou em tragédia.


Por isso meninos e meninas, sejam mais carinhosos (ou não)!