quinta-feira, 31 de março de 2011



Odeio quando aparece


 um fantasma ou demônio na minha casa e eu sou obrigada a ligar pro Dean e pro Sam pra pedir ajuda.
 Pior ainda é quando o Dean fica me olhando com cara de quem quer algo a mais. Ele acha que vai conseguir alguma coisa.          

                                                                            AFF...





terça-feira, 29 de março de 2011


Momento posteridade: 












fonte: ideafixa.)
Porque ainda pensam que ninguém tem nada haver com isso.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Vida


Por acaso ou não, nunca me perguntaram se queria se feliz...


Nunca questionaram quando de manhã, bem cedinho, abro os olhos e já começo a sorrir.
Nem quando acordo tarde revirando na cama até cair no chão dando uma boa gargalhada.
  .......................
Nunca me proibiram de andar na rua contado os passos para chegar na padaria.
Nem de olhar para o rosto travesso do bebê que sorri pra mim na fila do banco.
......................
Não me disseram que quando eu brigasse que seria para sempre e que era errado pedir desculpas.
E pra trabalhar então, não sabia que tinha que ter a cara amarrada!
......................
Até que desconfio que me falam dessas coisas, mas acontece que meu coração não faz questão de lembrar e esquece tudo...









terça-feira, 22 de março de 2011



Lições de Filosofia Primeira -  
O Diabo da Ciência


"O Diabo só pode se tornar independente de Deus por meio de um ato de destruição"

Karl-Otto Apel



Fonte: Ecce Medicus)


Bom, o tema nos sugere então o problemático impasse de sempre: ciência e religião.
Esta semana, em um clima de tensão animada li umas reportagens interessantes sobre o tema que me fizeram pensar um pouco mais a respeito.


Achei perdido no Google por acaso um livro aparentemente interessante com o nome de guerra de "Lições de Filosofia Primeira" do José Arhur Giannotti. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas pelo que a sinopse revela, são mostradas idéias com uma nova forma de introdução do pensamento filosófico e reflexão metafísica. 


Para isso, o autor concentrou-se nos momentos que conduziram à grande crise do século XX, quando pensadores como Heidegger e Wittgenstein solaparam as bases do discurso filosófico tradicional. Dividido em duas partes, dedicadas respectivamente aos pensadores clássicos e contemporâneos, o livro percorre as principais questões da metafísica desde Platão e Aristóteles, visando proporcionar a estudantes e especialistas um guia para a prática e o ensino da filosofia. 


Há rumores de que ele defende que "num mundo em que as coisas e as pessoas se tornam descartáveis, a filosofia e o filósofo também se tornam dispensáveis". No mínimo um pensamento interessante.


Achei um site quase santo, que dá pra ler trechos do conteúdo do livro online:
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13081.pdf


Por outro lado, o carinha que é citado lá em cima Karl-Otto Apel, move ofensivas contra vários pensadores atuais acusando-os de ceticistmo desenfreado. E diz o seguinte:
" [...] a comunidade dos sujeitos argumentadores não é idêntica à comunidade dos especialistas, embora esta a pressuponha. No a priori da argumentação reside a pretensão de justificar não apenas todas as 'asserções' da ciência mas, além disso, todas as pretensões humanas - inclusive as pretensões implícitas dos homens em relação a outros homens que estão contidas nas ações e instituições. Aquele que argumenta reconhece implicitamente todas aquelas pretensões possíveis de todos os membros da comunidade de comunicação que podem ser justificadas por meio de argumentos razoáveis - na falta disso, a pretensão da argumentação se limitaria tematicamente a ela própria[...]"


Então, na minha humilde opinião, descartar a filosofia ou os filósofos é um ato meio que 'abestado'. E ainda, descartar a ciência que como todos sabemos é um ramo da filosofia é um negócio mais doido ainda. É o mesmo que um mero mortal como eu e você tentasse matar o diabo, sendo que ele faz parte do jogo.





sexta-feira, 18 de março de 2011




...E o diagnóstico é que a alma dessa moça anda em desconcerto.
É daqueles casos em que a liberdade toma posse da vida do sujeito.
Dizem que tem remédio, mas ela não reclama de dor...







O amor é a maior forma de afeto universal que acontece de forma verdadeira e autêntica. 
Toda forma de amor (fraterno, materno, compaixão, atração, satisfação, etc.) é um novo nascimento. 
Mas, para isso, as escolhas devem ser basicamente pelo real, pior e doloroso; não pelo confortável, conveniente e burguês. 
O amor é alquimia, porque primeiro nos tira o ego, padrão e passado para depois nos dar o centro com um coração silencioso e tranquilo. É uma confusão boa, ora pois, todos precisam enlouquecer de quando em vez.
Amar é difícil, receber amor é quase impossível e o anseio pelo divino quase sempre impede a satisfação, no entanto, nos dá valores que enriquecem a alma.


Para isso, é bom evitar substantivos e enfatizar os verbos:
amar, cantar, dançar, relacionar, viver.





:)



quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Metonímia Democrática: mais democracia não é o remédio para os males da democracia, é o começo da ditadura!


fonte: Olavo de Carvalho)

Well, confesso que assuntos políticos não me interessam, mas essa opinião me fez rever alguns conceitos... dá-lhe Carvalho!

Com tanta freqüência e de boca tão cheia os espertalhões falam de “democracia social”, de “democracia cultural” e até de “democracia sexual”, que acabamos esquecendo que o uso da palavra “democracia” fora do estrito domínio político-jurídico é apenas uma figura de linguagem – a qual, tomada ao pé da letra, resulta em completo nonsense (sem nexo).

Democracia é o nome de um regime político definido pela vigência de certos direitos. Como tal, o termo só se aplica ao Estado, nunca ao cidadão, à sociedade civil ou ao sistema econômico, pois em todos os casos o guardião desses direitos é o Estado e somente ele. Só o Estado pratica – ou viola – a democracia. A sociedade civil vive nela e se beneficia de seus direitos, mas nada pode fazer a favor ou contra ela, exceto através do Estado. 


O homem que oprime seu vizinho não atenta contra “a democracia”, mas apenas contra um direito individual, o qual existe só porque o oprimido e o opressor são ambos cidadãos de um Estado democrático: democracia é o pressuposto estatal desse direito, não o exercício dele pelo sr. fulano ou beltrano. Se o mesmo direito não existisse, isto é, se o Estado não o reconhecesse, não é o opressor individual que seria antidemocrático, mas sim o Estado. 

Quando se diz que um cidadão “pratica a democracia” porque respeita tais ou quais direitos, o uso da palavra é rigorosamente metonímico: democrática não é a ação individual em si, mas sim o quadro jurídico e político que a autoriza ou determina. 
Do mesmo modo, se uma empresa decide nivelar as diferenças de salários entre seus empregados de funções idênticas, ela não está “praticando a democracia”, mas apenas pondo em prática um direito que existe porque o Estado democrático o assegura. E se ela fizer o mesmo fora de um Estado democrático, nem por isto estará implantando uma democracia, pela simples razão de que age por iniciativa isolada, incapaz, por si, de estatuir direitos. Democrático ou antidemocrático é o Estado e somente o Estado; os cidadãos e os grupos sociais são apenas obedientes ou desobedientes à ordem democrática. 

A democracia é nada mais que a ordem política e jurídica na qual certos atos são possíveis – e dizer que estes atos são “democráticos” é tomar o condicionado pela condição que o possibilita: é metonímia.

Mas o erro em que incorre quem toma literalmente a sério expressões como “democracia econômica” ou “democracia social” vai muito mais fundo do que um mero deslize semântico. Pois a transposição da idéia democrática para outros campos além do político-jurídico, em vez de estender a esses domínios os benefícios que a democracia assegura
no seu domínio próprio, resulta apenas em ampliar o domínio político-jurídico: tudo se torna objeto de lei, tudo fica ao alcance da mão da autoridade.
Mas a democracia, por essência, consiste justamente em limitar o raio de ação do governante: estendê-la é destruí-la. 


Daí que a vitória mundial da idéia democrática traga, consigo, a tentação suicida de tudo democratizar, que no fim das contas é tudo politizar, dando àquele que tem o poder político um poder 

ilimitado sobre todos os outros domínios e esferas da vida. Só por uma 
ilusão verbal é que se pode imaginar uma “democracia sexual”, por 
exemplo, como um paraíso libertário: a submissão da vida.



O remédio para os males da democracia não está em mais democracia: está em reconhecer que a democracia não é o remédio de todos os males.







domingo, 13 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011





Ele continuava o mesmo, enlouquecedoramente o mesmo.
Inteligente ao ponto de ser quase desumano
Gentil, mas longíquo
Aparentemente apaixonado e sensual de uma maneira desprendida
Impessoavelmente terno.




Vídeo do dia!


Sem dúvida, esse é um clássico dos melhores!
hehehehe.



domingo, 6 de março de 2011

Vídeo do dia!


Acetona e Isopor


fonte: xquimica)


O isopor, formado pela injeção de ar, quando em contato com a acetona libera o ar aprisionado e volta a ser o polímero inicial!



sábado, 5 de março de 2011



Sentada na calçada,


Aprendi que para ser feliz, não preciso de bons motivos
Que para ver brilhar o sol, também preciso de nuvens
Que para cantar, não preciso estar afinada
Que para fazer calar, não preciso ter razão
Que para sentir medo, preciso de muita coragem.

Aprendi que pra ganhar, pode ser perdendo
Que cobrar pode me fazer perder tudo
Que perdoar é o mínimo que posso fazer para também ser perdoada
Que para ser eu mesma, preciso me colocar no lugar do outro.

Aprendi que nem sempre recebemos o que esperamos,
Ainda que a dedicação seja absoluta
E que por mais que as coisas não sejam como queríamos que fosse
Que nada nos faça desistir
Afinal, toda experiência é válida e persistir é um jeito de achar o caminho.

Aprendi que pra viver não preciso de tempo
Que contra toda lógica, dois segundos são uma eternidade
Que pensar pra agir pode atrapalhar
E que ás vezes, o tempo pode sim parar.

Aprendi que para ter fé não preciso me explicar
Que pra dizer, não preciso falar
Que um sorriso pode começar em uma lágrima
Que para beijar, pode ser com os olhos
E que para sentir, basta um coração.






05/03/2011


Uma vez me disseram 
que a existência é um ato 
e o corpo uma veste.
Sendo assim, 
não é preciso sofrer 
o drama do existir.
Somos limitados a ajudar-nos a nós mesmos.