domingo, 10 de abril de 2011

Campanha pela informação: nós não somos a sua base de dados!






Nas últimas décadas o corpo de conhecimento vem crescendo a uma velocidade feroz. 
Pessoas de todas as áreas podem se deparar com dados disponíveis 24 horas por dia, na quantidade que precisarem fazendo o mínimo de esforço possível. Esses dados estão disponíveis de forma mais frequente e cômoda pela internet, sob a forma de revistas eletrônicas, boletins médicos, jornais online, blogs, e outras infinitas formas de disseminação de informação.


Bom, todo esse volume de informação é uma beleza. Se tratando de eficiência e comodidade, estamos caminhando rumo a evolução. 
Mas aí, tomemos como o exemplo o seguinte: estou na minha casa, feliz e saltitante escrevendo meu pré-projeto da pós (claro, porque sei que não parece, mas nas horas vagas eu estudo!) e para isso, preciso de um volume muito grande de informações. E aí que entra a minha amiga internet, junto com suas parceiras de guerra: as revistas eletrônicas (que por santidade humana disponibilizam artigos online para pobres alunos lerem) então, me vejo repleta de palavras, números, estatísticas, taxas, conceitos, e muita dúvida...






Sim, o que mais me toma nessas horas é a dúvida (inclusive acho que ela tem ascendeste em escorpião). E esse volume dados é tão assustador, que é como se eu fosse o Japão sendo ataco pelo tsumane de dados soltos e desconexos. 


Frente a isso, vem o impasse: como transformar esses dados em informação? Como discernir entre o que é relevante e o que não vai acrescentar em nada para o meu trabalho? Ainda, como usar essa base de dados transformada em informação na aplicação de uso prático?


Bom, acredito eu que o primeiro passo para essa transformação de base de dados a informação, seja a importância daquele conhecimento, isto é, quando você para em frente à tela do pc e pergunta pro seu teclado: 'pra que ou em que eu usaria isso?'. É quando se estabelece a função daquela informação na sua vida, sendo o primeiro passo para determinar seu uso prático. Como quando a gente conhece aquele cara que tem tudo pra ser o pai dos seus filhos, mas aí você lembra que não ta afim de casar.


Agora, vem o segundo passo: já tenho a informação e sei em que posso usar. mas e ai, fica por isso mesmo? Sei que posso aplicar, mas não sei como e nem com quais meios... Pois eh, e nos deparamos com aquela fase estilo 'é mas não é', como quando você gosta da companhia do cara, do papo e até das piadas mais chatas dele, mas não assume isso (e faz de tudo pra escapar dessa). A boa notícia, é que essa informação, se bem refinada, provavelmente chegará a  aplicação prática, o que resolveria muitos dos meus problemas de trabalho. A má notícia, é que se for pra livrar do cara, minha amiga, o negócio é assumir e quebrar a cara bonito.


E finalmente, quando chegamos à fase de aplicação prática (ufa!), é que entendemos o quanto precisamos filtrar nossas bases de dados. Bom, confesso, que nem sempre dei muito valor a essa filtragem, mas ultimamente tenho percebido essa deficiência em muitos escritos (inclusive nos meus). Bom, basicamente, acredito que o caminho para a filtragem na notícia seja esse:




Dados  _________  Informação ___________  Conhecimento


E a quem gostou, boa sorte nas leituras!



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