sábado, 22 de janeiro de 2011

22/01/2010


Sinto falta das antigas sensações de êxtase
Dos domingos abafados e tensos
Da semana movida a carne, osso e suor
Das manhãs nebulosas de sono
Das discussões excessivas 
Das opiniões intermináveis
De me sentir um réu  preso na cadeira de julgamento
tentando a última defesa quase que esgotada
Das noites, não mais carrego o cansaço matinal
mas sim a leve brisa do verão
Dos dias, levo a sinceridade e a prudência das 
manhãs frescas e das tardes ensolaradas
E assim, mais uma vez aprendo 
que é na juventude que se tem certeza
de que nada se sabe.



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